A maior variação de preços contabilizada na primeira metade do mês de agosto desde 2002 foi marcada pelo encarecimento dos mesmos vilões recentes do bolso dos consumidores. Assim como nos meses anteriores, a conta de luz respondeu pelo maior impacto individual do IPCA-15 (índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15), com alta de 5%
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De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os combustíveis também continuam encurtando o orçamento das famílias. A principal alta foi do etanol (+2,19%), seguida pela gasolina (+2,05%) e o óleo diesel (+1,37%)
Entre os alimentos, alguns produtos da feira estão mais caros. Entre os destaques aparece a cenoura, cujo preço saltou 22% desde a metade do mês de julho
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Tradicional vilão do bolso em período com adversidades climáticas, o tomate já ficou 16,06% mais caro nos últimos dias, de acordo com dados do IBGE
Junto com a alta dos combustíveis, também ficou mais caro alugar um veículo. Quem deseja circular por carro locado neste mês terá que pagar 9,53% a mais do que no mês passado
Nem mesmo os serviços de streaming aliviaram para os consumidores neste mês e apontam para uma variação de 6,39% nos preços
De volta à feira, o preço da alface aparece comercializado por um valor 8,35% superior ao da apuração anterior do IPCA-15
A alta de 9,71% no preço dos tubérculos foi em boa parte impactada pela variação de 6,54% no preço da batata-inglesa
A ida ao açougue também está mais apertada, com um salto de 4,48% registrado no preço do frango em pedaços na prévia da inflação de agosto
Os amantes de doces já sentiram nos últimos dias o sabor mais salgado do salto de 4,19% no valor do açúcar refinado
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